quarta-feira, 25 de abril de 2012

Special Judo Fitness Test (SJFT)



Sterkowicz (1997, citado por FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001) propôs um teste específico para o judô de caráter intermitente, com a utilização da técnica ippon-seoinaguê.O teste segue o seguinte protocolo: dois judocas (ukes) de estatura e massa corporal semelhante (mesma categoria) à do executante são posicionados a seis metros de distância um do outro, enquanto o executante do teste (tori) fica a três metros de distância dos judocas que serão arremessados. O teste é dividido em três períodos: 15s (A), 30s (B) e 30s (C), com intervalos de 10s entre os mesmos (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001). Durante cada um dos períodos, o executante arremessa os parceiros, utilizando a técnica ippon-seoi-naguê o maior número de vezes possível. Imediatamente após e 1 minuto após o final do teste é verificada a frequência cardíaca do atleta. Os arremessos são somados e o índice abaixo é calculado (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001): Quanto melhor o desempenho no teste, menor o valor do índice (FRANCHINI, 2001 e FRANCHINI e colaboradores, 2001). O Special Judô Fitness Test possui boa correlação com o Consumo de Oxigênio Máximo (VO2máx - ml/kg/min) e com o Teste de Wingate (Trabalho total relativo, potência máxima, índice de fadiga) (FRANCHINI, 2001; STERKOWICZ, ZUCHOWICZ & KUBICA, 1998).

História e Filosofia do Judô


Noções da História


O JUDÔ teve sua origem quando o Professor Jigoro Kano procurou sistematizar as técnicas de uma arte marcial japonesa, conhecida como "Jujitsu" e fundamentar sua prática em princípios filosóficos bem definidos, a fim de torná-la um meio eficaz para o aprimoramento do físico, do intelecto e do caráter , num processo de aperfeiçoamento do ser humano. Nesse contexto, invariavelmente surge a questão: Porque chamar de judô ao invés de Jujitsu como já era conhecida a arte marcial? Para poder entender a razão e a dimensão pretendida por essa mudança, deve-se buscar e interpretação no processo histórico que envolve o cultivo do "Budo " nas antigas formas de artes marciais do Japão. Segundo T.Watariabe (1967): "Budo é uma palavra característica do povo japonês e sua origem se encontra nas formas de autoproteção que permitiram a sobrevivência dos indivíduos e a perpetuação da espécie humana através do tempo". Essas formas de autoproteção, que constituíram as artes marciais, nasceram da qualidade de vida que o povo japonês impôs a si próprio, diante da necessidade que tinham de se defender. Daí, então, surgiram os indivíduos com grande habilidade e treinamento nas artes marciais, formando uma casta de guerreiros conhecidos como "samurais", a serviço dos senhores feudais. Durante o período medieval japonês, do século XIV ao XVIII, aproximadamente, as artes marciais tiveram grande; importância por seu uso militarista, apresentando evidente progresso técnico, destacando-se os grandes talentos em todas as formas de luta pela preservação da vida, utilizando-se de armas como sabres, lanças e outros instrumentos, bem com métodos de combates com as mãos nuas. Ao mesmo tempo em que aprimorava o físico para adquirir destreza na arte marcial, o "samurai" desenvolvia formas de dominar seus próprios impulsos e controlar sua vontade, em alto grau, para poder enfrentar as adversidades corajosamente "até a morte". Essa filosofia de vida era a alma das artes marciais e entendiam, os samurais, que ela só poderia ser atingida através de árduo treinamento para desenvolver o espírito de luta - "Budo" - através da busca da serenidade, da simplicidade e do fortalecimento do caráter, qualidades próprias da doutrina ZEN. Um código de honra, ética e moral, o "Bushido", conhecido como via do guerreiro, foi elaborado com forte influência do Budismo, alicerçando-se na preservação do caráter máximo, tal como honra, determinação, integridade, espírito de fé, imparcialidade, lealdade e obediência; preconizando uma forma de viver pela conduta de cavalheirismo, respeito, bondade, desprezo pela dor e sofrimento. Como uma das formas de arte marcial surgiu o Jujitsu, luta corporal sem uso de armas, não tendo porém, registro preciso de sua origem. Algumas citações encontradas no "Nihon Shoki", que é uma crônica antiga do Japão, fazem referência ao início do Sumô que teria alguma relação com o Jujitsu naqueles tempos. Houve, então, evolução desses dois tipos de lutas corporais, em que o Sumô estabeleceu-se à base do uso da força e do peso, sendo orientado no sentido do espetáculo e o Jujitsu na base da habilidade, da astúcia e da ética, foi consagrado como combate real. A prática do Jujitsu levou à criação de inúmeras escolas, cujas características eram a especialização dos professores em determinadas técnicas, adotando estilos próprios e secretos, cujos princípios de ensinamento se apoiavam no conhecimento axioma empregado pelos "samurais". "Na suavidade está a força"( Ju = suavidade; Jitsu = arte ou prática). Dentre essas escolas, duas delas foram especialmente estudadas pelo Professor Jigoro Kano, "Kito-Ruy"e "Tenshinshinyo-Ryu". A abertura dos portos japoneses em 1865, provocou intensas transformações do ponto de vista político-social, marcando a era "Meiji", quando foi abolido o sistema feudal, com rejeição da cultura e das instituições antiquadas, introduzindo-se os conhecimentos dos países ocidentais, ocorrendo acentuado declínio das artes marciais, em completo desuso no país. O Jujitsu não foi exceção, pois as escolas ficaram privadas das subvenções dos clãs e, ainda a modernização das forças armadas levaram essa arte marcial a ser considerada parte do passado e em total decadência. Jigoro Kano, um jovem de físico franzino, graduado em filosofia pela Universidade Imperial de Tóquio, tendo conhecimento do Jujitsu, observou que suas técnicas poderiam ter valor educativo na preparação dos jovens, no sentido de oferecer ao indivíduo oportunidade de aprimoramento do seu autodomínio para superar a própria limitação. Assim, passou a ter como meta transformar, aquela tradicional arte marcial num esporte que pudesse trazer benefícios para o homem, ao invés de utilizá-la como arma de defesa pessoal simplesmente. Aprofundou seus estudos, pesquisando e analisando as técnicas conhecidas; o Professor Kano organizou-as de forma a constituir um sistema adequado aos métodos educacionais, como uma disciplina de educação Física, evitando as ações que pudessem ser lesivas ou prejudiciais à sua prática por qualquer leigo. Com esse intuito, em 1882 fundou sua própria escola e, para distinguir, de maneira evidente, das formas que identificavam o antigo Jujitsu, denominou de JUDÔ KODOKAN, destinada à formação e preparação integral do homem através das atividades físicas de luta corporal e do aperfeiçoamento moral, sustentada pelos princípios filosóficos e exaltação do caráter, que era a essência do espírito marcial dos samurais, o "Budo". Jigoro Kano transformou a arte marcial do antigo Jujitsu no "caminho da suavidade" em que através do treinamento dos métodos de ataque e defesa pode–se adquirir qualidades mais favoráveis à vida do homem, sob três aspectos: condicionamento físico, espírito de luta e atitude moral autêntica. A primeira qualidade, condições física, é obtida pela prática do esporte que exige esforço físico extenuante, de forma ordenada e metódica para proporcionar um corpo forte e saudável. Pois todas as funções corporais tornam-se melhor adaptada pela atividade que promove aumento de força muscular geral, da resistência, da coordenação, da agilidade e do equilíbrio. Devido ao treinamento rigoroso, também, o indivíduo tende a tomar mais cuidado com a sua saúde, prevenindo doenças e condicionando a reagir reflexivamente para evitar acidentes. A segunda qualidade, espírito de luta, significa que pela prática das técnicas do Judô e pela incorporação dos princípios filosóficos durante os treinamentos, o indivíduo se torna mentalmente, condicionado a proteger seu próprio corpo em circunstâncias difíceis, defendendo-se quando ameaçado perigosamente. Com o treinamento, adquire autoconfiança e autocontrole, não para fugir do perigo, mas para adotar medidas e iniciativas em qualquer situação. Em outras palavras, o Judô é uma arte para a autoproteção total. Por último, a atitude moral autêntica é concebida através do rigor do treinamento, que induz a humildade social, a perseverança, a tolerância, a cooperação, a generosidade, o respeito, a coragem, a compostura e a cortesia. As experiências obtidas durante o treinamento, por tentativa e erro e pela aplicação das regras de luta, impõem mudanças de atitudes, elevando o poder mental da imaginação, redobrando a atenção e a observação e firmando a determinação. Quanto falhas do conhecimento social e de moralidade constituem-se em problemas, um método de ensinar a cortesia entre as pessoas e melhorar a atitude social torna-se importante e, por isso, o Judô, desempenha papel relevante nesse contexto, como instrumento de formar e lapidar os verdadeiros caracteres morais do ser humano.

Princípios Filosóficos


A aquisição daquelas qualidades citadas anteriormente, tem como alicerce os três princípios filosóficos definidos por Jigoro kano que, como ditado por ele mesmo evidenciam a principal diferença entre o JUDÔ KODOKAN e o antigo Jujitsu : " o Judô pode ser resumido como a elevação de urna simples técnica a um principio de viver" (Jitsu = técnica; Do = princípio). Esses princípios, mesmo não sendo conscientemente esclarecidos e compreendidos, estão presentes em todos os atos e atividades do praticante de judô. Por outro lado, quando o praticante tiver fixado e tomar consciência dos princípios que norteiam o judô, pode-se verificar que não são restritos ao Dojô, mas são igualmente válidos em qualquer atividade da vida diária, quando se pretende atingir um determinado objetivo.

Os três princípios do judô são:


JU: suavidade

SEIRYOKU-ZEN-YO: máxima eficiência com mínimo esforço

JITA-KYOEI: bem estar e benefícios mútuos

O princípio da máxima eficiência é aplicado à elevação ou à perfeição do espírito e do corpo na ciência do ataque e da defesa, exige primeiramente ordem e harmonia de todos os membros de uma coletividade e isto pode ser atingido com o auxílio e as concessões entre si para atingir a prosperidade e os benefícios mútuos. O espírito final do judô, por conseguinte, é de incutir no íntimo do homem o respeito pelos princípios da máxima eficiência, da prosperidade e benefícios mútuos e da suavidade, para poder atingir, individualmente e coletivamente seus estados mais elevados e ao mesmo tempo mais desenvolvidos na arte de ataque e defesa. O professor Kano afirma o seguinte: "Ainda que eu considere o Judô dualisticamente, a prosperidade e benefícios mútuos pode ser vista como sua finalidade última e a máxima eficiência como meio para atingir esse fim. Essas doutrinas são aplicáveis a todas as condutas do ser humano".

Evolução Cronológica do Judô


1882 - Fundação do Judô Kodokan

1886 - Histórica competição entre artes marciais, inclusive o Judô da qual vence o Judô Kodokan, passando assim, a ser praticado pela polícia Japonesa.

1902 - O Judô chega aos Estados Unidos

1905 - O Judô chega à França.

1909 - Jigoro Kano torna-se colaborador do Barão Pierre de Coubertin no movimento Olímpico, permanecendo até a sua morte.

1947 - Primeira competição entre França e Inglaterra.

1948 - Fundação da União Européia de Judô.

1949 - Fundação da União Asiática de Judô.

1951 - Primeira Competição na Inglaterra com a participação da Argentina.

1952 - Fundação da União Panamericana de Judô

1954 - Primeiro Campeonato Brasileiro de Judô.

1956 - Primeiro Campeonato Mundial de Judô em Tóquio. Primeira participação do Brasil em um campeonato Internacional; o segundo Campeonato Panamericano.

1957 - Fundação da União Oceânica de Judô.

1958 - Fundação da Federação Paulista de Judô.

1963 - Fundação da União Africana de Judô.

1964 - O judô é aceito nos jogos Olímpicos de Tóquio, com apenas três categorias.

1969 - Fundação de Confederação Brasileira de Judô. Até então, o judô era regido pela Confederação Brasileira Pugilismo.

1972 - O judô passa a ser definitivamente esporte olímpico.

Kodokan Judô X Jigoro Kano


JUJUTSU TRANSFOR-SE NO JUDO
Muitas pessoas estão, sem dúvida, familiarizadas com os termos jujutsu e Judo, mas quantos conseguem fazer distinção clara entre eles? Aqui, explicarei os dois termos e por que o Judo veio ocupar o lugar do jujutsu. As artes marciais foram praticadas no Japão durante o período feudal: como a lança, arco e flecha, esgrima e muitas outras. O jujutsu era uma delas, também, chamado Taijutsu e Yawara. Era um sistema de ataques que envolvia projeções, pancadas, cuteladas perfurantes e lacerantes, estrangulamentos, cotoveladas, joelhadas e imobilizações do oponente, bem como a defesa contra esses ataques. Embora as técnicas do jujutsu fossem conhecidas desde os tempos mais primitivos, até a última metade do século XVI, o jujutsu não era praticado nem ensinado sistematicamente. Durante o período Edo (1603-1868) transformou-se numa arte complexa, ensinada por mestres de numerosas escolas. Na minha juventude estudei o jujutsu com muitos mestres eminentes. O vasto conhecimento deles, fruto de muitos anos de pesquisa diligente e de ricas experiências, foi de grande valor para mim. Naquele tempo, cada indivíduo apresentava sua arte como uma coleção de técnicas e ninguém conseguia perceber o princípio diretivo fundamental que estava por trás do jujutsu. Quando eu encontrava diferenças no ensinamento das técnicas, freqüentemente, me via perdido e sem saber o que era correto. Isso levou-me analisar um princípio básico no jujutsu, aplicado quando alguém ataca um oponente, bem como, quando ele o projeta.

Após fazer um completo estudo do assunto, pude distinguir esse princípio, que entendi como sendo universal: fazer o uso mais eficiente da energia física e mental. Com esse princípio no pensamento, eu fiz revisão de todos os métodos de ataque e defesa que aprendi, retendo somente aqueles que estavam de acordo com o princípio. Os que não estavam de acordo eu rejeitei e, em seu lugar, substitui por outras técnicas em que o princípio era corretamente aplicado. O corpo de técnicas resultantes eu chamei de Judo que é aquele ensinado na Kodokan para diferenciar do seu antecessor. As palavras jujutsu e Judo são escritas com dois caracteres chineses, cada uma. O ju em ambas é o mesmo e significa "suavidade" ou "via de ceder". O significado de jutsu é "arte, prática". Do significa "princípio ou caminho", entendendo o conceito de caminho como sendo a própria vida. Jujutsu pode ser traduzido como "arte suave" e com a implicação de ter significado final, unicamente, de vencer o oponente. Judo é interpretado como o "caminho da suavidade". Como poderemos ver no próximo capítulo, Judo é mais que uma arte de ataque e defesa, é um estilo de vida. Kodokan significa, literalmente, "escola para estudar o caminho". Para explicar o significado de "suavidade" ou "via de ceder", vamos dizer que um indivíduo se encontra à minha frente, cuja força é mensurada em dez unidades e que a minha força seja de sete unidades. Se ele me empurrar com toda sua força, seguramente eu me deslocarei para trás ou serei derrubado, mesmo que eu resista com toda minha potência, isto é, opondo força contra força. Mas, se ao invés de me opor a ele, eu me afastar na direção do empurrão, desviando meu corpo e mantendo o equilíbrio, meu oponente perderá seu equilíbrio. Enfraquecido por sua posição instável, ele será incapaz de usar toda sua força que estará, então, diminuída para três unidades. Tenho mantido o equilíbrio, minha força permaneceu como sete unidades. Nessa situação, estou mais forte que meu oponente, assim poderei derrotá-lo usando somente metade de minha força e guardando a metade disponível para outro propósito. Mesmo quando for mais forte que seu oponente, primeiro, é melhor se afastar. Assim procedendo, pode-se conservar sua energia enquanto esgota a de seu oponente. Isso é apenas um exemplo de como derrotar um oponente pela via de ceder. Devido ao fato de muitas técnicas fazerem uso deste princípio que a arte foi denominada jujutsu. Vamos ver outros exemplos dos feitos que podem ser acompanhados com o jujutsu. Supondo que um indivíduo se encontre à minha frente, tal como um tronco apoiado numa extremidade. Ele pode ser empurrado para frente ou para trás, a fim de ser desequilibrado, com um único dedo. No momento que ele inclinar para frente, se eu colocar meu braço em sua espalda e, rapidamente, deslocar meu quadril a sua frente, fazendo com que se torne um fulcro (ponto de apoio da alavanca). Para projetar o indivíduo ao solo, tudo que preciso fazer é girar meu quadril ligeiramente e puxar seu braço ou sua manga, mesmo que ele seja muito mais pesado. Numa outra situação vamos dizer que eu tento produzir o desequilíbrio de um indivíduo para frente mas ele dá um passo adiante, com um dos pés. Ainda, assim, posso projetá-lo, facilmente, apenas pressionando a planta de meu pé logo abaixo do tendão de Aquiles, de sua perna avançada, uma fração de segundo antes que ele transfira todo peso sobre esse pé. Este é um bom exemplo do eficiente uso da energia, pois, apenas com um leve esforço, posso derrotar um oponente de força considerável. O que fazer quando um indivíduo investe sobre mim e me empurra? Ao ser empurrado, se eu segurar seus braços ou seu colarinho com ambas as mãos, colocar a planta de um do pés contra a porção inferior do abdômen e deitar estendendo minha perna, posso fazê-lo dar rodopiar por cima de minha cabeça. Por outro lado, supondo que meu oponente se incline para frente e me empurre com a mão, se eu ceder e agarrar na parte superior da manga de seu braço estendido, isso o fará desequilibrar. Se eu girar o corpo, rapidamente, para que a minha costa fique em contato com seu peito, e segurando com minha mão livre sobre seu ombro e me curvar, ele será arremessado sobre minha cabeça e cairá pranchado sobre sua espalda. Como mostram esses exemplos, para arremessar um oponente, o uso do princípio de alavanca é, algumas vezes, mais importante do que simplesmente ceder. Além disso, o Jujutsu, também inclui outras formas de ataque direto, tal como pancada, ponta pé e estrangulamento e, nesse aspecto, a "arte de ceder" não traduz seu verdadeiro significado. Se aceitarmos o Jujutsu como a arte ou prática para a via de ceder, então devemos aceitar o Judô como sendo o caminho ou o princípio para chegarmos a essa meta através da verdadeira compreensão do uso mais eficiente da energia física e mental.

Em 1882, eu fundei a Kodokan para ensinar Judo e dentro de poucos anos o número de estudantes cresceu rapidamente. Eles vieram de toda parte do Japão e muitos tiveram que deixar os mestres do Jujutsu par treinar comigo. Consequentemente o Judo deslocou o Jujutsu e ninguém, em qualquer época, citou o Jujutsu como sendo uma arte contemporânea no Japão, embora a palavra tenha sobrevivido no estrangeiro.

PRINCÍPIOS E PROPÓSITOS DO JUDÔ


KODOKAN

JUDÔ COMO EDUCAÇÃO FÍSICA

Incentivado pelo sucesso de aplicar o princípio da máxima eficiência às técnicas de ataque e defesa, então questionei se o mesmo princípio não poderia ser empregado para melhorar a saúde, ou seja, ser aplicado à educação física. Muitas opiniões foram formuladas para responder a questão: qual é o propósito da educação física? Após dispensar a esse assunto uma quantidade infindável de ponderações e fazer inúmeros intercâmbios com outras pessoas instruídas e cultas, conclui que seu propósito é tornar o corpo forte e saudável, ao mesmo tempo em que se constrói o caráter da disciplina mental e moral. Tendo esclarecido o propósito da educação física, vamos ver como os métodos comuns desse processo obedecem os princípios da máxima eficiência. As vias pelas quais as pessoas treinam seus corpos podem ser muitas e das mais variadas formas mas, invariavelmente, elas caem em duas categorias gerais: esportes e ginástica. É difícil generalizar sobre esportes, desde que existem muitas modalidades diferentes e elas compartilham de uma importante característica : são de natureza competitiva. O objetivo imaginado para eles não tem sido de favorecer o desenvolvimento físico balanceado ou garantia de saúde. Inevitavelmente, alguns músculos são, consistentemente, forçados ao trabalho enquanto outros são negligenciados. No processo, algumas vezes são produzidos danos em várias partes do corpo. Muitos esportes não podem ser totalmente considerados como educação física, de fato, deveriam ser descartados ou melhorados, porque falham no uso mais eficiente da energia física e mental e impedem o progresso para atingir o objetivo de promover saúde, força e benefícios. Em contraste, a ginástica deve ser prontamente considerada como educação física. A sua prática não é lesiva ao corpo, geralmente, é benéfica à saúde e promove o desenvolvimento equilibrado do corpo. Contudo, a ginástica, tal como praticada hoje, apresenta falhas em dois aspectos : interesse e utilidade. Existem muitas formas mais atraentes pelas quais a ginástica pode ser praticada. Dentre elas, uma forma que eu defendo é constituída do grupo de exercícios que tenho executado experimentalmente. Cada combinação de movimentos dos membros, pescoço e corpo é baseada no princípio da máxima eficiência e representa uma idéia, compondo uma série de exercícios que promove, efetivamente, o desenvolvimento físico e moral harmonioso. Um outro conjunto de exercícios que eu criei, o SEIRYOKU-ZEN-YO KOKUMIN TAIIKU (Educação Física Nacional de Máxima Eficiência) é praticado na Kodokan. Seus movimentos não somente levam ao desenvolvimento físico equilibrado mas, também, proporcionam o treinamento básico de ataque e defesa. Para a educação física ser, verdadeiramente, efetiva ela deve estar baseada no princípio do uso eficiente da energia física e mental. Estou convencido de que os avanços futuros na educação física estarão em conformidade com esse princípio.

DOIS MÉTODOS DE TREINAMENTO


Até aqui tenho abordado os dois principais aspectos do treinamento do judo: desenvolvimento do corpo e treinamento das formas de ataque e defesa. Os métodos de treinamento fundamentais para ambos os propósitos são: KATA E RANDORI. KATA significa "forma" : é um sistema de movimentos pré-arranjados que ensinam os fundamentos de ataque e defesa. Em adição às projeções e retenções (também praticadas no Randori),inclui pancadas, chutes, cuteladas, golpes lacerantes e inúmeras outras técnicas. Isso só utilizado no Kata porque esse treinamento se trata de praticar movimentos pré-arranjados e cada um dos parceiros sabe o que o outro irá fazer, antecipadamente. RANDORI significa "prática livre": os praticantes, aos pares disputam um contra o outro como se estivessem em competição. Eles podem projetar, imobilizar, estrangular e aplicar chaves de braço, mas não podem dar pancadas, chutes e empregar outras técnicas apropriadas somente nos combates reais. As principais condições no randori são que os participantes tomem cuidado de não causar lesões um ao outro e que sigam a etiqueta do Judo, que é obrigatória para quem deseja obter o máximo benefício de randori. O randori pode ser praticado tanto como treinamento dos métodos de ataque e defesa ou como educação física. Em ambos os caso, todos os movimentos são feitos de conformidade com o princípio da eficiência máxima. Se o objetivo é treinamento em ataque e defesa, a concentração na execução adequada das técnicas é suficiente. Mas além disso, randori é ideal para cultura física, desde que envolve todas as partes do corpo e tal como a ginástica, todos os seus movimentos devem ser intencionais e executados com esse espírito. O objetivo desse treinamento físico sistemático é aperfeiçoar o controle sobre a mente e o corpo e prepara o indivíduo para enfrentar qualquer emergência a um ataque, acidental ou proposital.

TREINANDO A MENTE


Ambos, Kata e randori são formas de treinamento mental mas, dentre, eles, o randori é mais eficiente. No randori , o indivíduo deve explorar as fraquezas do oponente e estar pronto para o ataque, com todos os recursos disponíveis que o momento e a oportunidade se apresentam, sem violar as regras do Judo. Praticando o randori , o estudante tende a tornar-se mais sério, determinado, sincero, atento, cauteloso e deliberado na ação e, ao mesmo tempo, ele ou ela aprende a valorizar e tomar decisões rápidas e agir prontamente, quer para atacar ou defender. Não há lugar no randori para indecisões. No randori o indivíduo nunca pode estar seguro de qual a próxima técnica que o oponente vai empregar, por isso deve estar constantemente em vigília. O estado de alerta torna-se sua segunda natureza. O indivíduo adquire estabilidade emocional pela autoconfiança adquirida do conhecimento de que ele está preparado para qualquer eventualidade. O poder de atenção, observação e imaginação, bem como, de raciocínio e julgamento são, naturalmente, intensificados pelo treinamento e estes atributos são úteis tanto na vida diária como no dojo. Praticar o randori é conhecer as complexas relações físico-mental existentes entre os companheiros. Centenas de valiosas lições podem ser extraídas deste estudo. No randori aprendemos a empregar o princípio da máxima eficiência, mesmo quando podemos, facilmente, sobrepor um oponente. Naturalmente, é muito mais precioso vencer um oponente com a técnica adequada do que com a força bruta. Essa lição é igualmente aplicável na vida diária: o praticante deve compreender que a persuasão suportada por argumentos lógicos (bom senso) é, no final das contas, mais efetivo do que o uso da força. Uma outra consideração sobre o randori é de aprender a aplicar a quantidade certa de força, nem muito nem pouco. Nós temos conhecimentos de pessoas que falharam nos seus objetivos porque não mediram apropriadamente a quantidade de esforço requerido. Num extremo, eles ficam aquém do alvo e, no outro não sabem quando parar.

Ocasionalmente, enfrentamos um oponente que é obsessivo no seu desejo de vencer. Para tanto devemos ser treinados a não resistir diretamente pelo uso força mas para disputar com o oponente, até que sua agressividade e força fiquem exauridos. Aí, então devemos aproveitar a oportunidade para atacar. Essa lição pode ser empregada, sempre que encontramos pessoas agressivas, em nossa vida diária e desde que nenhum argumento surtirá efeito contra elas, tudo que podemos fazer é esperar que se acalmem. Há diversos exemplos de contribuições que o randori pode dar para o treinamento intelectual da mente dos jovens.

TREINAMENTO ÉTICO


Vamos ver agora as vias pelas quais podemos obter uma compreensão do princípio da máxima eficiência que constituí o treinamento ético. Há pessoas que são de natureza facilmente excitável e se tornam agressivas pela mais trivial das razões. O Judo pode levar essas pessoas aprender a se controlar, através do treinamento e, rapidamente, elas entendem que a agressividade é um desperdício de energia que causa efeitos negativos em si próprio e nos outros. O treinamento de Judo é, também, extremamente benéfico para aqueles com ausência de confiança em si próprio, devido a falhas no passado. O Judo nos ensina a escolher o melhor curso possível de ação, qualquer que sejam as circunstancias individuais e ajuda-nos a compreender que a ansiedade é uma perda de energia. Paradoxalmente, um indivíduo que falha e outro que atinge o máximo do sucesso estão exatamente na mesma posição, pois cada um deve decidir o que fará a seguir: escolher o caminho que o levará ao próximo passo. Numa primeira instância, os ensinamentos de Judo dão a cada um o mesmo potencial de sucesso, procurando conduzir o indivíduo e sair da letargia e desapontamento, para estabelecer uma atividade vigorosa. Outros tipos que podem se beneficiar da prática do Judo são os cronicamente descontentes que, prontamente, culpam outras pessoas por aquilo que é realmente devido a sua própria falha. Essas pessoas devem entender que a constituição negativa de sua mente vai contra o princípio da máxima eficiência e que viver em conformidade com esse princípio é a chave para atingir um estado mental de visão avançada.

ESTÉTICA


A prática do Judo traz muita satisfações: o prazer de sentir o exercício conduzido aos músculos e nervos, a satisfação de dominar os movimentos e a alegria de vencer sua competição. Não menos que isso, tem-se a beleza e o encanto de executar técnicas elegantes e a opção de obter outras performances significativas. Essa é a essência do lado estético do Judo.

JUDÔ ALÉM DO DOJO


No Judo temos como análise racional, a concepção de que as lições apreendidas nos confrontos encontrarão aplicação não somente nos treinamentos futuros mas, também, para compreensão do mundo, em sentido amplo. Aqui eu gostaria de apontar cinco princípios básicos e mostrar, sucintamente como eles atuam no domínio social.

Primeiro, o conceito de que o indivíduo deve dar toda atenção ao relacionamento entre ele e seu oponente, antes de realizar um ataque, deve observar o peso, a constituição física, os pontos fortes, o temperamento, etc.. Ele pode estar, todavia, consciente de suas próprias forças e fraquezas e sua visão pode avaliar criteriosamente, o ambiente. Quando o combate for promovido ao ar livre, ele deve inspecionar a área coisas, tais como pedras, desníveis e muros. No dojo , ele observar as paredes, as pessoas e outras obstruções potenciais. Se observar, cuidadosamente, todas essas coisas, então a forma correta para derrotar o oponente surgirá naturalmente. O segundo ponto tem a ver com a tomada de iniciativa. Praticantes de jogos de tabuleiros como xadrez e go estão familiarizados com a estratégia de promover um movimento em que se deseja conduzir o outro jogador numa certa direção. Esse conceito é claramente aplicável tanto no Judo como em nossa via diária. Sucintamente, o terceiro ponto é refletir, integralmente, para agir com determinação. A primeira frase está estreitamente relacionada com o ponto acima mencionado, isto é, um indivíduo deve avaliar meticulosamente seu adversário antes de executar uma técnica. Isto feito, o conselho dado na segunda frase deve ser seguido, automaticamente, Agir com determinação significa executar sem hesitação e sem segundas intenções. Tendo mostrado como proceder, eu gostaria agora de aconselhar quando deve parar. Isso pode ser estabelecido muito simplesmente, pois, quando um ponto predeterminado for atingido, é tempo de cessar a aplicação de técnicas ou qualquer que seja a ação. O quinto e último ponto evoca toda a essência do Judo e está contido no seguinte depoimento: andar por um caminho simples, sem se tornar arrogante com a vitória nem humilhado com a derrota; sem esquecer a cautela quando tudo é silêncio ou tornar-se amedrontado quando ameaçado pelo perigo. Está implícito aqui a censura de que, se nos deixarmos levar pelo sucesso da vitória, inevitavelmente, a derrota virá em seguida.

Também, significa que o indivíduo deve, sempre, estar preparado para o combate, mesmo no momento seguinte após obter uma vitória. O praticante de Judo deve manter esses cinco princípios, permanentemente, na sua mente. Aplicando-os no local de trabalho, na escola, no mundo político ou qualquer outra área da sociedade, ele verificará que os resultados serão sempre benéficos. Repetindo, o Judo é uma disciplina física e mental cujas lições são, prontamente, aplicáveis às condutas de nossos compromissos diários. O princípio fundamental do Judo é aquele que governa todas as técnicas de ataque e defesa e, qualquer que seja o objetivo, poderá ser atingido com melhor resultado pelo uso da máxima eficiência do corpo e da mente para aquele propósito. Esse mesmo princípio aplicado as nossas atividades cotidianas leva a uma vida racional mais elevada. O treinamento das técnicas de Judo não é a única via para compreensão desse princípio universal, mas é a forma como eu cheguei ao entendimento dele e pela qual tento iluminar os meus discípulos. O principio da máxima eficiência, ao ser aplicado na arte de ataque e defesa ou para aprimorar e aperfeiçoar a vida, acima de tudo, demanda ordem e harmonia entre as pessoas. Isso só se consegue através do auxílio e da concessão mútua, tendo como resultado o mútuo bem-estar e benefícios comuns. O propósito final da prática de Judo é para introduzir o respeito aos princípios da máxima eficiência e do bem-estar e benefícios mútuos. Através do Judo as pessoas podem, individualmente ou coletivamente, atingir seu mais elevado estado espiritual e, ao mesmo tempo, desenvolver fisicamente seus corpos e aprender a arte de ataque e defesa.

ATOS BÁSICOS DO TREINAMENTO


O DOJO

O Judo deve ser praticado num local especialmente projeta, conhecido como dojo. A área de pratica deve ser destituída de quinas cortantes e obstruções potencialmente perigosas, tais como pilares e ter as paredes, geralmente, forradas. O piso do local deve ser revestido com esteira, de tamanho e forma idênticas aos tatamis usado nas casas residenciais, para absorver o impacto das quedas. Muito cuidado deve ser tomado para que as esteiras estejam niveladas e ajustadas, sem espaço entre elas, para evitar lesões, especialmente nos pés. As esteiras rasgadas e danificadas devem ser, rapidamente reparadas ou substituídas. Quando alguém visita um dojo, pela primeira vez, deve-se fazê-lo admirar com a manutenção da limpeza e impressionar com a atmosfera solene. Devemos lembrar que a palavra dojo deriva de um termo budista, que se refere ao " lugar iluminado".

Tal como um mosteiro, o dojo é um lugar sagrado onde as pessoas vão aperfeiçoar o corpo e a mente. A prática de Randori e Kata deve ser feita no dojo assim como a realização dos combates e das disputas.

O JUDOGUI

O conjunto de jaqueta, calça e faixa usadas na prática do Judo são chamados de judogui. A jaqueta e a calça são brancas e a faixa varia de cor conforme a graduação do usuário. Iniciantes, sem qualquer graduação, usam faixa branca. Quando atingir a graduação de kiyu usam faixas coloridas, sendo o mais avançado nessa classe o primeiro kyu, que usa a faixa marrom. Aqueles que são graduados de primeiro a quinto dan usam faixa preta. A partir do sexto dan a faixa é do tipo coral, com bandas branca e vermelha alternadas. Nono e décimo dan usam faixa vermelha. Os possuidores de sexto dan e acima podem, contudo, usar faixa preta, se preferir. As faixas para mulheres tem uma lista branca na porção mediana do sentido longitudinal.

ETIQUETA NO DOJO

Antes e após praticar o Judo ou engajar-se num combate, os oponentes se reverenciam entre si. A saudação é uma expressão de gratidão e respeito. De fato, pode-se agradecer seu oponente por lhe dar a oportunidade de melhorar sua técnica. A saudação é executada tanto na posição sentado (za-rei) como na posição ereta (ritsu-rei).

Para realizar a saudação na posição sentado, os contendores ficam distantes um do outro, a cerca de 1,5 metro, ajoelhados com o dorso do pé faceando o tatami. Os joelhos devem ficar ligeiramente afastados, quadril descansado sobre o calcanhar, mãos sobre a coxa. As mãos se deslocam sobre a esteira, de 10 a 12 centímetros a frente dos joelhos, com as pontas dos dedos voltados levemente para o interior. Curva-se a partir da cintura com a cabeça e pescoço formando uma linha reta em relação a costa. Para a saudação na posição ereta, os contendores devem se colocar, a cerca, de dois metros distantes um do outro. Então eles se flexionam para a frente, a partir da cintura deixando as mãos deslizar da lateral para a frente de suas pernas, até que seu corpo forme um ângulo de aproximadamente, 30 graus. A saudação sentada é mais formal, sempre executada antes e após a prática de Kata. Também deve ser dirigida aos professores e instrutores quando entrar e sair do dojo. Antes e após o randori deve-se fazer a saudação na posição ereta. Dependendo das circunstâncias, os contendores podem saudar de distâncias maiores, mas devem sempre mostrar sinceridade. Por outro lado, é esperado dos praticantes de Judo exibir decoro apropriado no dojo. O dojo não é local para conversa leviana ou comportamento frívolo. Os praticantes podem não estar praticando da prática ou de um combate, mas, enquanto descansam, eles devem observar as outras práticas, pois fazendo aprendem alguma coisa. Comer, beber e fumar não é tolerado no dojo, pois os praticantes são compelidos a mantê-lo asseado e limpo. A higiene pessoal, também, é importante. Os praticantes devem estar limpos e manter suas unhas das mãos e dos pés aparadas para evitar que provoque ferimentos nos outros. O judogui deve ser lavado regularmente e qualquer rasura remendar imediatamente. Para atingir o melhor rendimento do treinamento deve-se ter , sempre, moderação na alimentação, bebida e sono.

A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA REGULAR

Os praticantes, algumas vezes, se enganam em seus treinamentos, tanto praticando demais como de menos. A prática insuficiente é o problema mais comum. O real valor do Judo só aparece como resultado da prática regular. Para obter o máximo beneficio físico, mental e espiritual do Judo, deve-se praticar todos os dias sem falhar. Quando for impossível treinar no dojo, deve-se pelo menos, executar o Seyrioku Zen’yo Taiiku – no Kata.

UMA PALAVRA DE PRUDÊNCIA

Nos estágios iniciais do treinamento de Judo, os praticantes especialmente os jovens, algumas vezes sentem-se provocados a experimentar técnicas aprendidas recentemente em pessoas que não estão preparadas. Tal comportamento é irresponsável e altamente perigoso. Nunca devemos abusar das técnicas do Judo, porque podem resultar em lesões sérias ou mesmo na morte. Não é necessário dizer que isso vai contra o espírito do Judo.

A única justificativa que se tem para aplicar as técnicas de Judo fora do dojo é quando ocorre perigo físico imediato. Lançando mão de comportamento inadequado, o indivíduo coloca a si próprio em grave perigo. Com certeza, sempre encontrará indivíduos mais fortes e não se sabe o que poderá acontecer. Quando se está desprevenido ou quando não está em vigília, ninguém tem chance de se defender, mesmo contra um atacante mais fraco. Se ele não tiver tentado experimentar sobre outros, o praticante, seguramente, estará numa condição de repreender qualquer pessoa que hesite alguma coisa consigo. Fora do treinamento, é proibido experimentar técnicas que tenha aprendido. Sobre a insensatez do abuso pelos conhecimento adquirido através do treinamento do Judo, tem-se a seguinte história que foi transmitida para nós, do passado. Um certo estudante, ávido por testar suas técnicas, todas as noites ia um ponto isolado de uma estrada e ficava esperando por algum transeunte ocasional. Quando alguém aparecia, ele pulava em cima e aplicava uma de suas técnicas de projeção.

Consequentemente, seu professor recebeu informações da ação desse indevido. Disfarçando-se, uma noite o professor foi ao local e o estudante, não tendo reconhecido o professor, saiu precipitadamente e atacou-o como de costume. O professor deixou-se arremessar, então lentamente se levantou e disse ao estudante para examinar sua lateral. Descobrindo quem era o homem, o estudante rapidamente baixou o olhar. Havia no seu lado direito uma risca de graxa que seu professor aplicou enquanto era arremessado, indicando que poderia facilmente tê-lo matado com um golpe de atemi. Humilhado por sua experiência, o estudante nunca mais e aventurou para testar suas técnicas em transeuntes inocentes.

Fonte: http://www.cbj.com.br/

ALGUMAS NOMENGLATURAS USADAS NO JUDÔ


A

Área de combate: área de oito metros quadrados onde são disputadas lutas durante as competições

Área de perigo: Zona de um metro que está em volta do quadrado da luta e alerta os judocas de que a área de combate está terminando

Ashi-waza: Técnicas de perna

C

Chui: Séria penalidade aplicada ao judoca por uma falta grave; o oponente ganha um yuko quando isso acontece

D

Dan: Maior série de graduação do judô, que distribui, pela ordem, as faixas preta, vermelha e branca (também chamada de malhada) e vermelha

Dojo: Local de treinos do judô

F

Faixa: Parte do uniforme do judoca, a faixa serve também para diferenciar a graduação ao atleta. As cores variam de branca a vermelha

H

Hajimê: Ordem do árbitro para o início do combate

Hansoku-make: Desqualificação de um judoca por uma ofensa; o adversário ganha a luta automaticamente por ippon

Hantei: Pedido para que os juízes dêem uma definição

Hiki-wake: Indicação de empate

I

Ippon: Semelhante ao nocaute no boxe, dá a vitória automaticamente ao judoca. Ele pode ocorrer de três formas: quando se atira o oponente ao chão com força, velocidade e controle e ele cai de costas; imobilizando o adversário por 25 segundos; ou fazendo-o desistir da luta por uma imobilização, chave-de-braço ou estrangulamento

J

Judogi: O mesmo que quimono

K

Katame-waza: Técnicas de domínio no solo

Keikoku: Falta grave, que dá ao oponente um waza-ari

Koka: Menor unidade de pontos no judô, é obtida quando se derruba o adversário, atingindo apenas um dos quatro critérios necessários para o ippon ou imobilizando um oponente por um período entre 10 e 15 segundos

Koshiwaza: Golpe em que o judoca puxa o rival para fazê-lo perder o equilíbrio

Kyu: Menor série de graduação do judô, que distribui, pela ordem, as faixas branca, amarela, laranja, verde, azul e roxa (ou marrom)

M

Matê: Comando do árbitro que paralisa a luta temporariamente

N

Nage-waza: Técnicas de arremesso

Q

Quimono: Uniforme dos atletas, feito de algodão

O

Osaekomi: Comando do árbitro para que se inicie a contagem do tempo quando há imobilização

Osaekomi-toketa: Comando do árbitro para que se encerre a contagem do tempo quando há imobilização

Osaekomi-waza: Técnicas de imobilização

S

Shido: Punição imposta a um dos competidores por falta de combatividade

Shime-waza: Técnicas de estrangulamento

Shisei: Posição base para todos os movimentos

Sono-mama: Comando do árbitro para que o confronto no chão se paralise, com os judocas voltando a suas posições iniciais

Soremade: Comando do árbitro para encerrar o combate

T

Te-waza: Técnicas de braço

Tori: Judoca que aplica o golpe

U

Uke: Judoca que recebe o golpe

Ukemi: Queda

Ukemi-no-waza: Técnicas de amortecimento de queda

Ukiotoshi: Golpe em que o judoca prende o rival com as duas mãos e tenta levantá-lo

W

Waza-ari: Equivalente a meio ippon. É obtido quando o judoca derruba o adversário atingindo três dos quatro critérios necessários para o ippon, ou por uma imobilização de 20 segundos

Y

Yoshi: Comando do árbitro para continuar uma luta após uma paralisação

Yusei gachi: Vitória por superioridade

Yuko: Pontuação intermediária. É obtida quando o judoca derruba o adversário atingindo dois dos quatro critérios necessários para o ippon, ou por uma imobilização de 15 a 20 segundos

Z

Zona de segurança: Área exterior ao quadrado central

Fonte: esporte.uol.com.br

Elementos Técnicos do Judô


Para ensinar as técnicas do judô para iniciantes o caminho é fazer uma sequencia pedagógica correta, onde irá facilitar assimilação dos conhecimentos e objetivos a serem atingidos. Primeiramente citaremos uma sequencia que profissionais podem seguir no treinamento da luta para iniciantes, começando pela saudação, técnicas de quedas e rolamentos, técnicas de projeção , técnicas de imobilização.

Saudação:A saudação é um ritual oriental e faz parte no judô e deve ser feita em todo local que se for praticado a modalidade tanto no inicio como no fim do treino . existem dois modos de saudações.

Em Pé: Pode ser feito a qualquer momento apropriado menos quando atividade é realizada no solo.
Ajoelhado: É  feito quando as atividades são realizadas no solo.

Rolamentos: As técnicas de rolamentos são ensinadas aos alunos para facilitar posteriormente o desenvolvimento das técnicas de projeção com maior segurança, pois o iniciante irá aprender a "cair de uma maneira certa" e isso diminui o risco de ocorrer a acidentes. São várias as técnicas de rolamentos que podem ser tanto para trás  (deitado ou sentado), de cócoras, de pé, lateral (deitado ou sentado), para frente por cima dos ombros, ajoelhado, agachado, de pé.

Para Trás

Deitado: Deitado de lado, pernas flexionadas, solas dos pés apoiadas no tatâmi, braços estendidos com as mãos com a palma para baixo, apoiados no solo, e afastados um palmo pelo menos das pernas. Execução: Elevar os braços e bater no tatâmi ao mesmo tempo, do jeito e no mesmo lugar onde na posição inicial. Esse degrau ser utilizado apenas na primeira aula, com objetivo de fixar de modo definitivo a batida das mãos no solo.

Sentado: Pernas juntas e estendidas, braços estendidos a frente, na altura dos ombros.
Execução: Deitar elevando as pernas semi-flexionadas, batendo com as mãos conforme o exercício anterior, voltando a posição inicial, sem tocar a cabeça no tatâmi. Se o aluno tiver alguma alguma dificuldade em mante-la afastada do chão, deve encostar o queixo no peito, até que consiga firmá-la na posição correta.  

De cócoras: Braços estendidos a frente, na altura dos ombros, pernas flexionadas com afastamento lateral. Execução: Rolar para trás, executando o movimento igual aos exercícios anteriores.

De Pé : Braços estendidos a frente na altura dos ombros, pernas em afastamento lateral.
Execução: Passar pela posição agachada, rolando para trás repetindo os mesmos movimentos dos exercícios anteriores, voltando a posição inicial.

Lateral

Deitado: Deitado de costas, mãos a altura da faixa, pernas flexionadas com os pés apoiados no tatâmi. Execução: Rolar para o lado direito, batendo com o braço no tatâmi, com a palma da mão voltada para baixo e posicionada no mínimo a um palmo de distancia da perna, permanecendo a mão esquerda na posição inicial. Rolando para o outro lado, bate-se com o braço esquerdo e a mão direita fica na faixa. A prática desse rolamento deve ser feita com movimentos alternados e contínuos. A cabeça não pode encostar no tatâmi. Esse degrau deve ser utilizado apenas na primeira aula.

Sentado: As pernas estendidas a frente, da mesma maneira que o braço direito, indicando ao iniciante para que lado que vai cair e o braço em que vai bater. A mão esquerda na altura da faixa ou do peito. Execução: Com um desequilíbrio lateral para a direita, vai-se ao chão, caindo na mesma posição do do exercício anterior. Ao cair, podem-se elevar um pouco as pernas, para tornar mais suave a batida do corpo no solo. Para o lado esquerdo, faz-se o movimento oposto.

De Cócoras: Pernas flexionadas em afastamento lateral, braço direito estendidos a frente, na altura dos ombros. Execução: A perna direita passa a frente da esquerda, rente ao tatâmi. Com o desequilíbrio lateral, vai-se ao chão, caindo na mesma posição do degrau anterior. Para o lado esquerdo, faz- se o movimento oposto, com a perna esquerda passando pela frente da direita.

De Pé: Pernas em afastamento lateral, braço direito estendido a frente, na altura dos ombros. Execução: A perna direita passa a frente da esquerda, que se flexiona. com o desequilíbrio, vai-se ao chão, da mesma maneira que nas atividades anteriores. Para o outro lado, troca-se a posição dos braços, e, na execução, a perna esquerda passa a frente da direita.

Para Frente

Ajoelhado: Ombro direito apoiado no tatâmi, braço direito estendidos lateralmente, com as palmas da mão virada para cima. A cabeça, virada para o lado oposto e encostada no tatâmi. A palma da mão esquerda apoiada no chão, ao lado da cabeça, um pouco acima do ombro esquerdo. Para lado esquerdo faz-se mesma coisa para lado contrario. Execução: Impulsionar com as pernas o corpo para frente , rolando por cima do ombro direito, caindo na posição do rolamento lateral. Para o outro lado, inverte-se a posição. O braço que vai bater no tatâmi, é sempre o do lado para está virada, ou seja o que está com palma da mão apoiada. Para lado esquerdo é igual o movimento.

Agachado: Pernas em afastamento lateral, com a direita um pouco a frente da esquerda. Palma da mão esquerda apoiada no tatâmi, a frente da perna esquerda e no prolongamento lateral da outra perna. Braço direito em forma de arco, apoiado pelo dedo mínimo, entre o braço esquerdo e a perna direita, com a mão em forma de cutela e voltada para trás. Cabeça virada para o lado esquerdo, por cima do ombro. Execução: Igual ao exercício anterior.

De pé: Dá-se um passo a frente, com a perna direita, flexionando o joelho e o tronco para apoiar o braço direito em forma de um arco, do mesmo modo do degrau anterior. A perna esquerda praticamente estendida para trás, a mão esquerda apoiada no tatâmi, formando um triangulo com os pés e cabeça, na mesma posição da atividade anterior. Execução: Impulsiona-se com as pernas o corpo para frente , jogando a esquerda para cima,  rolando do mesmo modo, e caindo na mesma posição da atividade anterior.

Técnicas de Projeção

As técnicas de projeções são movimentos que visam derrubar o adversário no tatâmi para vencer as lutas devem ser treinados em ambos os lados. As técnicas de projeção adequadas para uma iniciação, veja alguns exemplos:

O-Soto-Gari: É a técnica mais indicada para se usar como primeiro golpe a ser ensinado e foi essa que usamos em aula, pois ela inibe o medo da queda, é uma movimentação simples de quadril e de membros inferiores e a dupla pode ajudar o seu companheiro a diminuir o impacto com solo.  

O- Goshi: É uma técnica um pouco mais complexa que o O-soto-gari pois o aluno que está sendo golpeado perde o contato com solo, o movimento que um dos iniciantes fazer é levantar seu companheiro com quadril e com parte posterior do corpo, fazendo uma "cama de gato" no adversário.


Técnicas de Imobilização

As técnicas de imobilização como nome já diz serve para imobilizar o adversário quando este se encontra no solo, deve segura-lo de costas sem que ele consiga tirar totalmente as costas do tatâmi.  



Hon-Kesa-Gatame
 Kuzure-kesa-Gatame



Yoko-Shiho-Gatame
 
Kami-Shiho-Gatame

Fonte: http://solutaspuc.blogspot.com.br/2012/04/elementos-tecnicos-do-judo.html

Vídeo (A VERDADEIRA HISTÓRIA DO JUDÔ)
http://www.youtube.com/watch?v=BBLKYczyXrU


ARTIGO 01 
http://www.efdeportes.com/efd86/judo.htm

ARTIGO 02
http://www.judopiaui.com.br/filosof.htm

terça-feira, 24 de abril de 2012

Conceitos, Classificação e Ações Motoras dos Jogos de Oposição

CONCEITOS


Artes Marciais: FILOSOFIA E HISTÓRIA

Lutas: ATAQUE E DEFESA / TÉCNICA E TÁTICA

Esportes de Combate: CONFEDERAÇÃO E REGRAS

CLASSIFICAÇÃO


Origem: OCIDENTAL (Pangracio e puchilato, na Grécia)
                ORIENTAL (Bodhidharma na China)

Golpes: PERCUÇÃO (toque)
              DOMÍNIO (agarre)

Distância: CURTA (domínio)
                   MÉDIA (percução)
                   LONGA (implemento)

AÇÕES MOTORAS


Ataque: AGARRAR, RETER, IMOBILIZAR, DESEQUILIBRAR E TOCAR

Defesa: ESQUIVAR, RESISTIR, LIVRAR E BLOQUIAR

COELHINHO SAI DA TOCA


Os alunos devem se organizar cada um dentro de um arco. Ao sinal da professora eles mudam de lugar, e é retirado um arco da brincadeira e assim sucessivamente conforme for diminuindo o número de arcos mais pessoas vão ficando sem arcos, podendo então dividir o arco com os outros colegas. Não há limites de pessoas nos arcos. Quando restar apenas um arco a brincadeira acaba, e todos ficam dentro do mesmo arco.


JOCKEY POW


Dois a dois os alunos deverão jogar o tradicional Jockey Pow (pedra, papel e tesoura) e estarão com os pés um a frente do outro. O que perder coloca um pé a frente e o que ganhar continua na mesma posição. O Jogo segue e conforme um ganha, o outro perde, um ganha duas vezes seguidas, os pés vão se afastando cada vez mais e os alunos vão perdendo o equilíbrio.


SUMÔ


Dois a dois os alunos deverão estar de joelhos de frente um para o outro e de mãos dadas. Ao sinal da professora um deverá tentar desequilibrar o outro, derrubando-o de costas no tatame. Uma outra forma de se aplicar essa atividade seria os alunos segurarem na cintura um do outro e tentar desequilibrar o colega.


JACARÉ


Dois a dois, os alunos deverão estar em 4 apoios (mãos e pés) e haverá um arco entre eles. O objetivo é desequilibrar o colega puxando uma das mãos de apoio.



BRIGA DE GALO


Dois a dois na posição de cocoras os alunos deverão tentar desequilibrar o seu colega fazendo com que ele caia ou se desequilibre. Quem conseguir se manter na posição de cocoras ganha.


BICICLETINHA


Dois a dois os alunos estarão sentados e com a sola dos pés encostadas na do colega. O objetivo dessa atividade é fazer com que o colega se desequilibre. OBSERVAÇÃO: Não pode usar as mãos para se apoiar.


GARAGEM E O CARRO


Dois a dois, um dos colegas ficará deitado com as costas no tatame, o outro ficará por cima na posição de 4 apoios (mãos e pés). Ao sinal da professora o de cima tentará imobilizar o debaixo, e esse tentará escapar. Pode ser variada com o aluno de cima tentando imobilizar o debaixo lateralmente.


PASSA O ARCO


Foi uma atividade de volta calma, onde os alunos em circulo de mãos dadas deveriam passar o arco pelo corpo sem largar a mão do colega. E a cada tempo o professor acrescentava mais um arco no circulo e os alunos tinham que ser rápidos para que os arcos não se acumulassem em um dos colegas.


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Atividades de Jogos de Oposição

Jogo de Rapidez e Atenção:
·         Dividir a turma em dois grupos, cada grupo vai ser identificado com um colete, por exemplo, TIME 1 amarelo e TIME 2 verde.

·         Cada integrante ficará com uma bexiga, que será amarrada no tornozelo.

·         Dentro de cada bexiga haverá uma letra, ao final da atividade o grupo terá que formar uma palavra com as letras que conquistaram do outro grupo.
Jogo de Conquista de Território:
·         A turma será dividida em dois grupos, será delimitado um campo.

·         Em um lado irá ser colocado 4 (quatro) arcos.

·         O objetivo de cada grupo é colocar 4 (quatro) componentes do seu grupo nos arcos que se encontram no campo adversário.
Jogo de Conquista de Objetos:
·         Dividir a turma em dois times em cada time 1 (uma) pessoa vai ser o “ porta grampos”, nele serão colocados 20 a 30 grampos de roupa, distribuídos da forma q o time achar melhor.

·         O aluno com os grampos não pode sair do seu campo e pode defender os grampos, mas sem segurá-los ou deixá-los em posição de impossível conquista.

·         O resto do time pode ajudar a defender seus grampos e ao mesmo tempo atacar e conquistar os grampos do adversário.

·         Só se podia pegar um grampo por vês. Após pego o time adversário não podia recuperar os grampos conquistados, mas podia impedir o adversário de chegar ao seu campo.

·         Ganhava o jogo o time que conseguisse conquistar mais grampos.
Jogo de Desequilibrar:
·         Em duplas, cada dupla ficará com step e um bastão.

·         Os dois integrantes devem segurar nas postas do bastão.

·         O objetivo é que um da dupla tente derrubar o outro.
Jogo de Imobilizar:
·         Primeiramente 3 ou 4 alunos são escolhidos para ser os caçadores e os demais serão os tatus.

·         Organiza- se os arcos em um circulo, que serão as tocas do tatu.

·         O objetivo é que o caçador não deixe o tatu entrar na toca, e pra isso ele precisa imobilizar o tatu.

·         O tatu poderá se defender ficando na posição de bolinha, e pra que ele fique imobilizado o caçador deve virá- lo com as costas no tatame.

·         Ganha o aluno que não for pego.
Jogo de Combate:
·         Um aluno será escolhido para ser o Capitão do Mato, este aluno ira ficar com um chicote, que serve para pegar os outros alunos.

·         Os alunos que forem pegos, devem ficar na posição de cócoras, pra ser descolado, outro aluno deve fazer o movimento da “meia lua de frente”e o aluno que estava colado, deve fazer o movimento de “Au”, para sair da cola.

 

RUGBY


A turma é dividida em dois grupos com o mesmo número de pessoas um a frente do outro, na marca delimitada pelo professor em fila, com os braço apoiados nas costas do companheiro do lado. Tentar empurrar de frente, com os ombros o grupo adversário para passar da linha delimitada. Ao final vence o grupo que conseguiu empurrar por mais tempo e passar pela linha, tendo alguma tática.